quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Geologia da ilha da Madeira


Aspectos Geológicos da ilha da Madeira


O arquipélago da Madeira, que compreende as ilhas da Madeira, de Porto Santo, Selvagens e Desertas, é de origem vulcânica e localiza-se no oceano Atlântico. A maioria das ilhas atlânticas e o Arquipélago da Madeira em particular, está intimamente ligado à abertura do Atlântico, processo que se iniciou há cerca de 200 M.a., no Triásico, e continua actualmente.
O grupo formado pela Madeira - Desertas e Porto Santo teve origem numa “Pluma” quente, de longa duração, originada a partir no Manto Superior (Mata,J.; Munhá, J.;Macrae, N.D, (1990). Este tipo de vulcanismo é localizado no interior da placa litosférica, no nosso caso, na Placa Africana. O ponto quente é uma estrutura fixa que emite episodicamente material vulcânico, perfurando a placa ao mesmo tempo que esta se desloca no sentido WE, resultando o grupo de ilhas do arquipélago.
A evolução geomorfológica da Madeira e a sua configuração actual (730 Km2 de área, com um comprimento de 63 Km2 por 23 de largura máxima), são consequência da forma, da estrutura e da idade do edifício vulcânico que lhe deu origem, da natureza dos materiais e dos agentes erosivos externos, próprios da situação geográfica.
A ilha divide-se em dois grandes maciços: o Maciço Vulcânico Central, que ocupa a região central da ilha, trata-se de um aparelho complexo onde predominam material de origem explosiva (grandes blocos, lapilli “areão”, cinzas, etc…, em disposição caótica proveniente de diversos centros de erupção, hoje ocultos e irreconhecíveis. Este Maciço é atravessado por uma rede densa de filões, na maioria básicos e alguns traquíticos orientados em todas as direcções, havendo, na opinião de ZBYZEWSKI (1995), certa convergência para a zona do Pico Ruivo (1860 m). Este pico com relevo vigoroso deve-se à resistência dos diques à erosão, em contraste com os materiais envolventes. A pouca coesão do material piroclástico permitiu o escavamento de profundos rasgões de erosão, constituindo a morfologia das principais ribeiras: Brava, Socorridos, Machico, S. Vicente, Porco (Boaventura) e Faial.
O Maciço Vulcânico do Paul da Serra corresponde a uma plataforma estrutural mantida por derrames basálticos, sub-horizontais ou levemente inclinados para SW. No conjunto distinguem-se alguns patamares, igualmente estruturais e inclinados no mesmo sentido, criados por derrames mais recentes (Nascimento, 1990).
Na ilha da Madeira, o Complexo Vulcânico de Base de idade miocénica formado por derrames submarinos e aéreos, que aflora na parte central da ilha, a favor de grandes rasgões de erosão existentes em relação com alguns vales profundos (S. Vicente, Boaventura, Socorridos), prolongando-se para leste pelos vales das ribeiras de Porto da Cruz e Machico e estendendo-se até à Ponta de S. Lourenço é constituído por acumulações piroclásticas de blocos, bombas, “lapilli” ou areão e cinzas, intercaladas com escoadas basálticas. O material vulcânico é essencialmente efusivo, constituindo lavas basálticas compactas. Estas lavas formaram escoadas relativamente pouco espessas, cobrindo uma topografia aplanada do complexo vulcânico que lhe serve de substrato. As primeiras escoadas deste complexo basáltico foram mais extensas segundo a mesma autora, ocupando a totalidade da superfície planáltica, chegando mesmo a descer ao longo dos vales então existentes, atingindo o mar. Estes episódios recentes, de emissão de lavas - Escoadas Modernas - estão confinados aos vales das ribeiras de S. Vicente, do Seixal e de Porto Moniz. Estas escoadas basálticas olivínicas correspondem ao último período de actividade vulcânica da Madeira (0,5 – 0,2 M.a.) durante a chamada época de Brunher (PORTUGAL FERREIRA, 1995). Correram em vales já profundamente encaixados em função do litoral actual, fossilizando-os. No vale de S. Vicente, a bancada de basalto foi entalhada pela erosão vertical das águas pluviais, , reconstituindo-se o leito então colmatado, pela escoada tendo assumido a configuração de um terraço.
Em torno da Madeira, formaram-se calcários recifais, posteriormente erodidos, sendo actualmente conhecido, na ilha, o afloramento de calcários recifais de S. Vicente. Posteriormente formações sedimentares foram fossilizadas por novas erupções de materiais eruptivos.
A ilha encontra-se recortada por muitos filões, sustentando linhas de cumeada vigorosas, podendo ser observados nos troços superiores da Rª Brava , no caminho para a Encumeada. A distribuição espacial dos filões é muito variada e de orientações muito diversa. Para ZBYSZEWSKI, a orientação mais frequente dos filões é WNW – ESSE a NW – SE, (coincidente com a direcção de alguns alinhamentos e cones vulcânicos), embora, de modo geral, a rede converge para os grandes aparelhos centrais da ilha.
A grande maioria das formações geológicas constituintes da ilha da Madeira são rochas vulcânicas extrusivas: rochas lávicas, efusivas, quer muito compactas, quer porosas e vacuolares resultantes de escoadas basálticas e espessuras variáveis, quer em função da duração dos episódios de actividade, quer relativamente ao centro de emissão. Têm inclinações diversas e são mais acentuadas à periferia da ilha. As escoadas basálticas apresentam-se, no geral, escoriáceas na parte superior. São frequentes os aspectos de disjunção prismática. São também comuns certas estruturas que GRABHAM (1948) designou por disjunção em lajes, resultante da separação das escoadas basálticas por juntas paralelas às “camadas” muito utilizadas no lageado, na construção de degraus, levadas, etc. Mais frequente são os aspectos de disjunção esferoidal ou em bolas, formada por camadas concêntricas de rocha alterada (à semelhança das capas de cebola), relacionada com fenómenos de alteração da rocha basáltica. Há um tipo de escória vulcânica, porosa (ou “faventa”), cinzenta, designada por “cantaria rija”, muito usada em cantaria das casas e edifícios onde outrora foi explorada na base da escarpa do Cabo Girão.
Entre as rochas piroclásticas, existe uma grande variedade de materiais, desde enormes blocos a cinzas muito finas, passando pelo termo intermédio como o chamado “feijoco”, em (MORAIS, 1939) e o “lapilli”, ou areão, de aspecto vesicular e esponjoso, sendo frequente as características bombas vulcânicas. Estes, muitas vezes de tonalidade escura, amarelada ou avermelhada, são usados na construção sob a designação de “pedra mole”. A “cantaria mole” é material piroclástico compactado, que pelas suas características refractárias que possui, é especialmente utilizada no fabrico de fornos.
O litoral da ilha relaciona-se com a plataforma submarina. Segundo alguns autores esta tem maior largura a Norte, face a que se situa a Sul, à semelhança do que acontece no Porto Santo. Este facto tem sido interpretado, como maior capacidade de abrasão no litoral virado a Norte e, consequentemente, mais rápido recuo das arribas, devido à constância de maior energia das vagas provocadas por ventos predominantes dos quadrantes que o afectam. Nestas circunstâncias as costas viradas a Norte são, no conjunto, mais abruptas, elevadas e contínuas, do que as voltadas a Sul.


Acontecimentos Geológicos
Porto Santo
Madeira
Início do vulcanismo
19 M.a. (?)
15 M.a (?) Miocénico
Fase de Transição
14-15 M.a.
Superior a 5,2 M.a. (?) 4,6 M.a.
Fim do Vulcanismo
10 M.a.
(0,5 -0,2) M.a.
Calcários
15 M.a.
5 M.a. (?)
Praias Levantadas
0,4 M.a.
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Eolianitos (areias fósseis)
(0,22 – 0,13) M.a.
(0,22 – 0,13) M.a.
Depósitos de Vertente e de Fajãs, Aluviões, Praias recentes, Caliços

(0,1 – o) M. a.

(0,1 – 0) M.a.


(Baseado em informação publicada no livro “A Geologia do Arquipélago da Madeira”, pág.111; de A.M. Galopim de Carvalho & Jsé M. Brandão. 1ª edição, 1991. Museu Nacional de História Natural)


Bibliografia:

Carvalho, A.M. G.; Brandão, J.M. (1991) “Geologia do Arquipélago da Madeira”. 1ª edição. Museu Nacional de História Natural.

“Geopaisagens vs Património Geológico do Arquipélago da Madeira”, Produção Madeira Rochas – Divulgação Científicas e Culturais

Fotos: Prof. Sílvio Jesus

terça-feira, 20 de janeiro de 2009


A aprendizagem nas Ciências Naturais

“ todo o conhecimento perde significado se não
passa de quem o produz para quem o utiliza”

P. Hurd

Se a Ciência tem uma importância cada vez maior na vida de cada um, será de esperar que os alunos correspondam com um aumento de entusiasmo e de sucesso nesta área curricular das Ciências. O ensino actual das ciências privilegia a interacção entre currículos, teoria da educação e práticas na sala de aula. Em cada uma destas áreas a tónica deverá ser posta no aluno e no modo como ele aprende, para, a partir daí, formalizar estratégias e metodologias de ensino.
De acordo com o programa de Biologia e Geologia cerca de 40% dos tempos lectivos destinam-se à componente prática. No entanto, se atendermos às situações decorrentes de gestão pessoal do programa, na sua inserção local/regional, esse valor é muito maior. É função inequívoca das disciplinas de Ciências Naturais, Biologia e Geologia, promover a aplicação de uma metodologia de investigação (entendida no sentido de pesquisa e não de carácter meramente demonstrativo), que envolva a compreensão de factos, princípios e teorias, de modo a possibilitar a compreensão real das questões estudadas. É necessário que os intervenientes na educação se abram racionalmente à mudança e sintam a necessidade de refutar o modelo que têm de aprendizagem e substitui-lo pelo conhecimento novo, utilizando as novas tecnologias de informação disponíveis.



terça-feira, 13 de janeiro de 2009


Em termos locais, a nossa ilha necessita de especial atenção, sobretudo no que se refere a espaços verdes. A actividade humana desordenada que tem caracterizado a ocupação de solos, sobretudo na zona sul, conduziu à substituição da vegetação natural por espécies visando a construção agrícola e habitacional.
Em termos globais, na nossa ilha temos a relíquia de uma floresta que teria existido em grandes áreas no Terciário. A sua localização geográfica, numa posição periférica em relação aos glaciares que cobriam a Europa, nos períodos de arrefecimento do clima (glaciações da Era Quaternária), permitiu que mantivesse e chegasse aos nossos dias tão precioso elemento do nosso património biológico – a Laurissilva. No entanto, se por um lado a sua situação insular, no oceano Atlântico, com o clima ameno e um relevo acentuado, torna favorável à conservação de espécies, por outro, exige atenção especial e permanente para a manutenção de tão equilíbrio de vegetação.
Presentemente esta floresta que outrora cobriu quase toda a Madeira, mantém-se bem conservada com toda a sua pujança, apenas em vales muito encaixados, de vertentes com declive acentuado, onde é impossível o corte de árvores, onde o gado também não conseguiu saciar o seu apetite, por serem lugares tão íngremes e inacessíveis. Só assim foi possível chegar aos nossos dias alguns quilómetros quadrados de Laurissilva praticamente intacta. Esta área em bom estado de conservação refere-se às regiões do Norte. Estas paisagens estão integradas no Parque Natural da Madeira como reservas integrais, o que pressupõe uma protecção absoluta dos sistemas naturais, sendo proibida a pastorícia.
Muitas das vertentes e vales da Madeira que foram outrora domínio da Laurissilva, estão actualmente ocupados por eucaliptos, acácias e pinheiros. O eucalipto (Eucaliptus globulus) e as espécies do género acácia têm características invasoras, o que constitui uma das ameaças aos sistemas naturais. A floresta madeirense tem particular interesse na condensação dos nevoeiros, na permeabilização dos solos e no combate à erosão, mantendo o equilíbrio biológico e biofísico.
Quando o fogo visita as nossas serras, as urzes desaparecem e com elas também o último vestígio da formação primitiva. Então a feiteira (Pteridum aquilinum) muito resistente ao fogo e pouco apreciadora da sombra das outras espécies, aproveita o ambiente favorável para se impor. No Paul da Serra, no Chão das Feiteiras, nos picos mais altos ou nas rochas do litoral, este feto cosmopolita aproveita a oportunidade para reduzir o espaço vital das espécies características dos diferentes ecossistemas.
É este o panorama referente aos espaços verdes, os quais estamos a explorar progressiva e inconscientemente. É de salientar que a manutenção do equilíbrio ecológico nunca será eficaz sem a colaboração e compreensão de todos. Urge portanto, uma boa educação ambiental, o que exige uma reflexão sobre a realidade que temos para podermos saber aquilo que queremos.
O problema ambiental tem sido tema de debate na Região e foram tomadas algumas posições políticas importantes como a mais recente, a elevação da Laurissilva à Património Mundial sob a égide da UNESCO, beneficiando a região em projectos financiados pela Comunidade Económica Europeia. Mas destas posições, uma das formas mais importantes é a sensibilização das populações mais jovens na defesa do nosso Ambiente – Património Biológico. Esta consciência ecológica lembra aos jovens que a degradação de um ambiente natural, o esgotamento dos recursos naturais não renováveis, o aniquilamento de espécies vegetais ou animais, põem em perigo a vida humana, a sobrevivência do Homem. Olhando estas realidades todos temos de saber lidar com a Natureza, estabelecendo relações profundas com o seu ambiente.

Impacte ambiental


Impacte ambiental é o conjunto de acções, ou comportamentos do Homem, capazes de interferir com o equilíbrio natural. Podemos, entre muitos dos impactes que ocorrem actualmente, citar: a destruição do património geológico com a exploração de rochas, com a abertura de grandes pedreiras, para suprir as necessidades da sociedade actual; a artificialização de linhas de água, com as respectivas consequências, muitas vezes dramáticas, sobre as populações ribeirinhas devido à ocorrência de cheias; a artificialização da paisagem, com a construção de diversas infra-estruturas necessárias. Este risco geológico está, muitas vezes, associado ao mau ordenamento de território. Nos últimos anos, a Política dos Três R, (REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR) aplicável essencialmente à produção de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), vulgarmente conhecidos como lixos domésticos evoluiu, de tal modo que, hoje em dia, pode-se falar na Política dos Cinco R. Assim, actualmente os novos “erres”, são: RESPEITAR – assumir uma atitude de respeito, não só pelo ambiente, mas também por aqueles que praticam acções consideradas ambientalmente correctas; RESPONSABILIZAR – a responsabilização resulta no facto de todos sermos responsáveis quer pelas boas quer pelas menos boas atitudes perante o ambiente. É necessário que todos os cidadãos pratiquem, de forma activa, uma cidadania empenhada na possibilidade da construção de um melhor ambiente.
Cabe às entidades responsáveis pela salubridade, não só promover acções de sensibilização mas, fiscalizar, as acções menos correctas de cidadãos sem escrúpulos e actuar com coimas elevadas, no sentido de impor o respeito ao ambiente que todos nós desfrutamos e implementar outras atitudes ambientais, de modo a desenvolver o desenvolvimento sustentável, tais como: fomentar o ordenamento do território, aplicando os PDM (Planos Directores Municipais), os POOC (Planos de Ordenamento da Orla Costeira) e os Planos da Bacia Hidrográfica; promover a conservação de determinadas áreas de interesse geológico, criando geomonumentos ou geossítios que protejam essas zonas e as divulguem junto dos cidadãos; incentivar a recuperação de áreas degradadas e reduzir os impactes ambientais negativos.

Protecção ambiental e desenvolvimento sustentável


A Natureza é a Mãe de todos os seus, mesmo daqueles que o Homem cria e desenvolve. As plantas e os animais, os mares e os rios, o ar e o solo são filhos da Natureza que o Homem precisa de compreender e utilizar sem destruir.
Toda a violação da Natureza, para a sua exploração é um crime contra a vida que nela renasce e se renova todos os dias. Na Natureza o equilíbrio existe naturalmente. Compete ao Homem ao aproximar-se dela, descobrir esse equilíbrio e tirar daí os proveitos para a sua vida sem alterar as relações entre os seres. Só é verdadeiramente cidadão do mundo o Homem que conhece o meio em que vive; que ama e respeita; que o utiliza com inteligência e delicadeza.
Todo o Homem deveria estar preparado para saber e reconhecer os deveres que tem a cumprir para o bem geral, dentro de normas de verdadeira justiça, condição primária e progresso. A conservação dos recursos naturais de cada país tem de ser considerado como obrigação moral e ética para toda a gente. São fúteis a maior parte das questões políticas, comparadas com estas grandes realidades da vida. Caímos em risco de suicídio, sempre que provocamos danos insensatos e irreparáveis nos recursos naturais. Defender a flora, a fauna, o solo, as águas, as riquezas dos nossos mares, impedir a deteorização do ambiente natural, descobrir novas riquezas que contribuam para a subsistência da população, criar uma consciência colectiva dos perigos que nos cercam, preparar uma defesa dos recursos naturais, é uma orientação, que todos os governos e todos nós devemos tomar como medida necessária e urgente de acção. No fundo, trata-se de proteger a nossa espécie contra os perigos que lhe ameaçam a sobrevivência, trata-se ainda de proteger ao mesmo tempo toda a vida animal e vegetal e a sobrevivência do Homem.
A tomada de consciência por governantes, associações de defesa do ambiente ou mesmo simples cidadãos anónimos para os problemas relacionados com os recursos da Terra e com o uso que deles fazemos levou à criação do conceito de desenvolvimento sustentável. Assim, desenvolvimento sustentável é o conjunto de processos e atitudes que podem satisfazer as necessidades do presente, sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
O Homem está cada vez mais condenado a viver alheado da Natureza, em ambientes urbanos insalubres, estreitos, sem ar, nem sol, nem luz, nem vegetação.
O aumento da população, o consumo de combustível de matérias plásticas, de insecticidas, de herbicidas, são factores que dia a dia contribuem para contaminar o ambiente. É atitude irresponsável aquela que leva os homens a explorar excessivamente a Natureza, destruindo a flora, a fauna, colocando em perigo a vida física e psíquica dos homens e futuras gerações.
Para toda a Humanidade, os mares, as florestas, o ar que respiramos, os rios, têm um destino universal: satisfazer as necessidades primárias – a saúde, a alimentação, o vestuário, a habitação… Há porém quem não se preocupe com estes assuntos.
O Homem deve, portanto, modelar-se ao dinamismo criador, uma vez que esta tarefa é bem digna. As falhas na civilização moderna podem detectar-se especialmente nas doenças características do ambiente moderno insalubre, impróprio para a vida humana, o que representa uma tremenda responsabilidade para os dias de hoje.